Quando pensamos em dinheiro imaginamos as “verdinhas”, impressas pelo Banco Central, ou uma piscina de moedas de ouro como a do Tio Patinhas (para os cringes). Pensar em dinheiro invoca diversas emoções: felicidade, angústia, medo, liberdade. Mas como saber se você está cuidando bem do dinheiro que ganha e protegendo seus sonhos/objetivos?
O Planejamento Financeiro considera e envolve diversos produtos financeiros e áreas do conhecimento: orçamento, investimentos, planejamento de objetivos, tributação e planejamento tributário, planejamento sucessório, comportamento humano e economia comportamental, gestão de riscos e seguros e tratamento de incertezas. E todos eles conversam entre si e precisam estar alinhados aos seus objetivos, para que eles possam ser devidamente cumpridos.
Um bom plano financeiro consiste em conhecer essas áreas, descobrir como elas podem te ajudar e identificar junto com o planejador financeiro as soluções que fazem sentido para você. As perguntas que você deve se fazer são:
- Que objetivos tenho para mim e para minha família? Desejo aposentar com quantos anos, com que receita mensal? Posso confiar que aposentarei com a previdência pública (INSS)? Desejo fazer viagens anuais? Como pagar a educação dos meus filhos? Preciso de uma reserva para meu casamento?
- De onde virá o dinheiro para cumprir meus objetivos? Do meu orçamento mensal? Faço sobrar dinheiro para meus objetivos futuros? Se sim, faço um bom controle do meu orçamento mensal? Se não, será que não preciso resolver meu orçamento? O que guardo mensalmente é capaz de atender aos meus sonhos e objetivos futuros?
- Como alinhar minha felicidade atual (gastos e conquistas) com minha felicidade futura (objetivos)?
- Como guardarei minhas reservas mensais? Que estratégia de investimentos é mais adequada a mim? Que estratégia de investimentos é a mais adequada para cada objetivo que possuo?
- Meus investimentos são bons? São eficientes no que propõem? Geram o resultado esperado? Estou preparado para o risco que esses investimentos possuem?
- Preciso preservar meu fluxo de caixa mensal ou o futuro dos meus familiares com seguros específicos? Como me preparar para as incertezas de vida? Preciso de seguros ou de reservas financeiras? Minhas reservas estão adequadas e investidas corretamente?
- Como me preparar para problemas futuros ou como evitar decisões futuras erradas?
- Minha estrutura tributária atual é eficiente ou suficiente para evitar gastos com impostos ou encargos em excesso?
- Se eu não estiver mais aqui amanhã, minha família está protegida? Meus gastos com sucessão estão mitigados?
Como o velho ditado “diz”: “Podemos ignorar os problemas, mas não as consequências de ignorar os problemas” (ou as consequências dos problemas, em si). Por isso, é necessário ter clareza das questões que envolvem seu dinheiro. E a partir do momento que essa clareza existe, ao invés de experimentar todas as emoções citadas lá no começo desse texto, você passa a sentir tranquilidade. Tranquilidade de estar protegido, de que seus sonhos estão protegidos. E confiança, de que está executando um bom plano. Um bom aplicativo de planejamento financeiro consegue vincular essas informações e permitir que você tenha clareza ao buscar essas respostas.
Por Vinicius Moulin | Planejador Financeiro da Meu Patrimônio. Mestre em Otimização em Investimentos pela UFRJ. Especialista em Mercado Financeiro e Finanças Corporativas pelo Insper-SP. Dedicado a resolver decisões complexas relacionadas a dinheiro.