Como investir no exterior? 7 Dicas para diversificar seus investimentos em outros países

Uma pessoa segurando o globo da Terra holográfico.

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Não concentrar todas as suas movimentações apenas no mercado nacional é uma das boas práticas para adotar ao montar a sua carteira de investimentos. Por isso, vale a pena aprender o que fazer para investir no exterior.

Além de a estratégia contribuir positivamente para a diversificação do seu portfólio, ela pode trazer outros benefícios para o seu patrimônio. Dessa maneira, vale a pena conhecer as maneiras de realizar investimentos em outros países.

Neste artigo, você entenderá os motivos para investir no exterior e poderá conferir 7 dicas para diversificar sua carteira em novos países.

Não deixe de conferir!

Por que investir no exterior?

Considerar as alternativas do mercado internacional em sua estratégia de investimento pode ser interessante porque elas podem ser oportunidades para equilibrar o seu portfólio.

Como os investimentos estarão atrelados a outros países e a diferentes economias, é possível mitigar os riscos da carteira. Afinal, eventuais oscilações ou quedas no mercado nacional não impactarão todo o seu patrimônio.

Além disso, investir no exterior é uma forma de acessar economias mais sólidas. Ao expor seu capital a países como os Estados Unidos, por exemplo, você consegue dolarizar parte do seu patrimônio e ainda se beneficiar do potencial econômico da nação.

Quer começar a investir em outros países? Confira 7 dicas!

Chegando aqui, você já aprendeu os motivos para investir os seus recursos em outros países. A seguir, confira 7 dicas para fazer investimentos no exterior e diversificar sua carteira!

1. Conheça as opções disponíveis para investir

A primeira dica para investir no exterior é conhecer as alternativas disponíveis. Isso acontece porque existem diferentes maneiras para acessar novos mercados e diversificar a carteira de modo internacional.

Primeiramente, você pode considerar o investimento direto no exterior. Para tanto, é necessário abrir contas nos países que você deseja investir, como os Estados Unidos, e explorar as oportunidades adequadas para seu portfólio.

Além dessa abordagem, é possível investir indiretamente. Ou seja, é possível recorrer a alternativas brasileiras que estão expostas ao mercado internacional. Na bolsa de valores do Brasil (B3), por exemplo, existem brazilian depositary receipts (BDRs) e exchange traded funds (ETFs) que viabilizam o investimento externo.

2. Avalie as vantagens de investir

Após conhecer as principais maneiras possíveis para acessar o mercado internacional, vale a pena ponderar as vantagens de investir no exterior. Em primeiro lugar, como você já entendeu, a prática é positiva para equilibrar os riscos do seu portfólio.

Por exemplo, o investimento em moedas mais fortes, como o dólar, costuma funcionar em estratégias focadas em hedge (proteção). A oportunidade existe porque a moeda norte-americana geralmente apresenta correlação negativa com o mercado brasileiro.

Normalmente, quando o mercado nacional está em baixa, o dólar e outras moedas fortes se valorizam. Logo, além de proteger seus recursos diante da eventual queda brasileira, você ainda pode ampliar seu potencial de retorno.

Outro ponto interessante está no fato de acessar mercados mais maduros. Como a economia brasileira ainda está em desenvolvimento, investir em nações desenvolvidas é uma forma de ampliar o seu leque de oportunidades no mercado financeiro.

3. Tenha atenção aos riscos

Até aqui, você já entendeu o que há diversos pontos positivos para considerar ao investir no exterior. No entanto, além das vantagens, é indispensável ter atenção aos riscos dessas movimentações.

Apesar de ser possível desassociar uma parcela do seu patrimônio do real e da economia brasileira, você se expõe aos riscos de novos países. Se as outras economias que você investiu entrarem em períodos de baixa, sua carteira internacional pode lidar com a desvalorização.

Ademais, especialmente para quem opta pelo investimento direto, há as taxas envolvidas com transações internacionais. Elas podem aumentar os custos das movimentações e impactar a rentabilidade líquida do portfólio.

4. Pesquise as regras do Imposto de Renda

Somando-se aos riscos, outro ponto que vale a pena conhecer são as regras de tributação. Afinal, elas mudam de acordo com a legislação e o funcionamento do mercado financeiro de cada país.

Por exemplo, o recebimento de dividendos no Brasil é isento de recolhimento de Imposto de Renda (IR). Já nos Estados Unidos existem descontos sobre esse tipo de recebimento. Você também pode ter que lidar com a tributação da Receita Federal brasileira para operações com ganho de capital.

Também é indispensável lembrar que você deve incluir suas movimentações internacionais na declaração anual do IR. Assim, é possível se manter em conformidade com os órgãos competentes.

Então todos esses pontos devem ser avaliados para você definir se é melhor fazer o investimento direto ou se o ideal é buscar o investimento indireto.

5. Abra conta em uma instituição financeira

Agora que você entendeu esses pontos, a próxima dica para investir no exterior é abrir sua conta em uma instituição financeira. Afinal, é por meio dela que você poderá fazer suas movimentações e acompanhar os resultados obtidos.

A escolha da conta, seja internacional ou nacional, é um ponto importante da estratégia. Por isso, avalie as taxas cobradas por ela nas transações e considere a oferta de alternativas na plataforma para ampliar suas opções para diversificação.

6. Faça a alocação dos recursos

Com sua conta de investimentos aberta, é o momento de você iniciar a alocação de recursos. Para isso, é necessário transferir capital para a instituição financeira escolhida. Nesse momento, lembre-se de analisar os custos para transferências internacionais, se for caso.

Ainda, em seu planejamento financeiro é oportuno separar recursos para fazer aportes frequentes nas alternativas da sua carteira. A prática é benéfica para acelerar seu acúmulo patrimonial e melhorar as projeções de retorno.

7. Acompanhe seus resultados

Finalmente, a 7ª dica para investir no exterior e diversificar sua carteira em outros países é acompanhar seus resultados com regularidade. Nesse caso, a intenção é identificar quais foram os retornos obtidos no período e se eles estão alinhados com os seus objetivos financeiros.

A prática de analisar os resultados é vantajosa para avaliar se os investimentos atuais continuam adequados para sua estratégia. Além disso, ao entender o desempenho da carteira, você pode visualizar se o planejamento vigente é o mais adequado para atingir as metas traçadas.

Como você aprendeu, investir no exterior pode ser uma boa prática para seu planejamento financeiro. Por isso, avalie as 7 dicas deste artigo para colocar em prática e explorar o potencial do mercado internacional para seu patrimônio.

Quer continuar aprendendo sobre investimentos? Confira 4 dicas para desenhar sua estratégia no mercado financeiro!

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