Assessoria de Investimentos: Entenda os Custos e Benefícios!

o que é uma assessoria de investimentos

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Um dos argumentos mais utilizados por assessores de investimentos é que o serviço prestado por eles é gratuito para o investidor. Porém, basta observar mais de perto o funcionamento de uma assessoria de investimento para identificar que esse não é exatamente o caso.

Afinal, existem custos ocultos e indiretos — mas que podem afetar diretamente seus resultados financeiros. Por isso, é fundamental entender quanto custa, efetivamente, ter acesso a esse serviço.

A seguir, descubra quais são os custos associados a uma assessoria de investimentos e veja qual alternativa pode ser mais interessante para você!

O que é uma assessoria de investimento?

A assessoria de investimentos é um tipo de serviço disponibilizado para investidores que alocam recursos no mercado financeiro. Essa atividade é oferecida pelos assessores de investimento, que são profissionais com certificação no mercado financeiro e autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar.

Entre as atribuições dos assessores estão tarefas como:

  • apresentação das oportunidades de investimentos disponíveis;
  • esclarecimento de dúvidas;
  • apoio do investidor em sua jornada;
  • realização de operações por meio das mesas de investimento.

Por outro lado, um assessor não pode fazer recomendações e nem indicar investimentos. Teoricamente, ele deve apresentar as oportunidades de maneira neutra, explicitando o funcionamento, o potencial e os riscos das alternativas.

As assessorias prestam serviços gratuitos?

Ao se deparar com os serviços de uma assessoria de investimentos, você notará que, aparentemente, não é preciso pagar os profissionais para obter esse tipo de apoio. Assim, há a ideia de que o serviço é de graça para quem investe.

No entanto, isso não é totalmente verdade devido ao modelo de atuação desses profissionais. Na prática, todo assessor de investimentos está vinculado a uma instituição financeira, como uma corretora de valores ou um banco de investimentos. Assim, ele atua como um representante apenas dos produtos disponíveis na instituição com a qual ele mantém vínculo.

Então é como se o assessor de investimentos atuasse como uma ponte entre a instituição financeira e o investidor. Por si só, isso já o coloca numa posição semelhante à de um vendedor, já que o foco será a oferta dos produtos disponíveis na corretora de valores ou banco de investimentos.

Porém, a questão se agrava ao considerar o modelo de remuneração do assessor. Se não é o investidor quem faz esse pagamento, cabe à instituição financeira garantir a remuneração do profissional.

Esse processo acontece com base no modelo de comission based — ou baseado em comissões. Na prática, cada investimento apresenta uma comissão paga a diversos profissionais — incluindo o assessor.

Logo, quando esse profissional consegue que um investidor escolha um determinado investimento apresentado, ele recebe uma parte do montante investido. Como investimentos distintos apresentam diferentes taxas e como elas não são anunciadas aos investidores, há um conflito de interesses.

Afinal, nem sempre o investimento com a maior comissão é o melhor para o cliente — e vice-versa. Logo, você não paga pela assessoria em si, mas também não sabe se o investimento escolhido é o mais adequado para as suas necessidades ou para a remuneração do assessor.

Quais são os custos do serviço de uma assessoria de investimentos?

Como você viu, a assessoria de investimentos pode até não cobrar um preço diretamente do investidor, mas existe um custo associado a ela. O primeiro aspecto a observar essa questão envolve o valor das comissões pagas aos assessores.

Em geral, quanto mais generosa for a comissão paga aos profissionais, maior é a taxa de corretagem ou de administração cobrada do investidor. Logo, ainda que indiretamente, você será responsável por remunerar o assessor.

Além disso, existem custos associados a determinadas operações. Quando você envia ordens de compra ou venda na renda variável, há a cobrança de taxas. Geralmente, o valor é de 0,5% por operação realizada via mesa sobre o montante para ações e cotas de fundos de investimentos imobiliários (FIIs).

Na prática, os assessores recebem uma parte dessa taxa, em relação às ordens enviadas pela mesa de operações por ele. Como consequência, eles podem incentivar a troca de posições com mais frequência. Além de aumentar os riscos na renda variável, isso eleva os custos operacionais.

O problema é que essa taxa consome uma parte da quantia que poderia estar investida e obtendo rendimentos com o passar do tempo. No longo prazo, essa situação se agrava. Quanto mais encargos você pagar, maior será o montante que deixará de render em sua carteira.

No final, isso pode significar ter milhares ou até milhões de reais a menos no seu patrimônio, devido ao pagamento indireto dessas comissões.

Pode existir a cobrança de valores diferentes entre as assessorias?

Apesar de uma assessoria não fazer cobranças diretamente, elas podem ser diferentes entre os escritórios de investimento. Isso acontece porque cada assessoria pode estar vinculada a um tipo de instituição e, desse modo, oferecer produtos diferentes.

Assim, é comum que as assessorias remunerem seus assessores com comissões distintas. Na prática, isso faz com que os clientes também tenham diferentes custos embutidos.

Por outro lado, não é possível identificar qual assessoria prevê os menores custos indiretos para os clientes. Afinal, não há como saber quais são as porcentagens destinadas aos assessores, já que não há transparência nesse sentido.

Comission based x fee based: qual a melhor escolha para o investidor?

Com base no que você viu até aqui, o modelo de remuneração por comissão gera um conflito de interesses, ainda que seja involuntário. É por causa dele que, na prática, buscar uma assessoria de investimento pode sair mais caro do que você imagina.

Em contrapartida, existe o modelo conhecido como fee based. Nesse caso, o cliente é cobrado diretamente pelo profissional, pagando uma taxa acordada previamente. Com essa alternativa, portanto, você sabe o quanto paga ao investir e quais podem ser os impactos em seu planejamento financeiro.

Na Meu Patrimônio, por exemplo, o modelo fee based é utilizado para remunerar os consultores de investimentos. Além de conhecer o custo antecipadamente, você recebe 100% das taxas recebidas pelos profissionais como comissão pelas operações.

Desse modo, há como aumentar sua capacidade de investimento e ainda ter mais poder de decisão sobre o que faz mais sentido para os seus objetivos financeiros.

Agora você sabe que, ao contrário do que dizem, a assessoria de investimento não é exatamente de graça. Como não é possível saber a comissão que a instituição financeira paga a cada investimento, você pode aproveitar mais vantagens ao buscar o modelo fee based.

Quer ter o apoio de profissionais qualificados para realizar seus investimentos? Entre em contato com a Meu Patrimônio!

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