Rebalanceamento de carteira: por que todo investidor deve fazer?

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Para ter bons resultados nos investimentos, é importante adotar estratégias adequadas ao seu perfil e objetivos. No entanto, com o passar do tempo, os resultados das alternativas em sua carteira podem gerar desvios do foco inicial. Nesse momento, é necessário fazer o rebalanceamento do portfólio.

Essa é uma técnica relevante para manter o seu patrimônio alocado em investimentos que fazem sentido para as suas metas no mercado financeiro. Para isso, é fundamental saber como e quando fazer alterações na carteira, potencializando os seus resultados. 

Ao continuar a leitura, você entenderá o que é e como funciona o rebalanceamento da carteira, além de aprender como colocá-lo em prática.

Confira!

O que é rebalanceamento de carteira?

Quando você faz os seus investimentos, é necessário dedicar-se a conhecer mais sobre o seu perfil de investidor, os seus objetivos e as alternativas mais adequadas ao seu caso, não é mesmo? Todo esse processo é fundamental para montar uma carteira eficiente.

No entanto, com o tempo é natural — e até desejável — que essas alternativas alocadas em seu portfólio passem por movimentações. Desse modo, a composição planejada inicialmente pode se descaracterizar, tornando a carteira menos eficiente.

Esse processo acontece por diversos fatores, como as mudanças no cenário econômico, as oscilações dos ativos em que você investiu e o amadurecimento dos investimentos.

Desse modo, o rebalanceamento da carteira é o ajuste feito para que o portfólio volte a ficar alinhado com as suas necessidades e expectativas. Com isso, há como evitar que os investimentos fiquem muito concentrados em algumas alternativas ou classes e retoma-se a estratégia principal.

Como essa prática funciona?

Primeiramente, vale destacar que o rebalanceamento de carteira é um procedimento focado em estratégias de médio e longo prazo. Isso porque elas estão mais sujeitas às mudanças com o passar do tempo. Ao observar o seu portfólio após certo período, é comum perceber que ele sofreu alterações.

Conforme as movimentações do mercado e das alternativas, os recursos tendem a se concentrar mais em alguns grupos específicos devido à valorização de alguns ativos e a desvalorização de outros. Como resultado, a carteira pode ficar muito conservadora ou muito arrojada — se tornando inadequada ao perfil do investidor.

Na prática, o rebalanceamento funciona a partir de duas operações básicas: a compra e a venda de investimentos. Esses passos devem ser feitos de maneira cuidadosa para evitar prejuízos à estratégia. 

Para realizar as alterações, é fundamental analisar diversos fatores para verificar se o ajuste realmente proporcionará vantagens ao seu portfólio. 

Nesse sentido, é importante avaliar critérios como:

  • riscos: examine se os riscos das alternativas mudaram e se continuam alinhados com a sua tolerância;
  • custos: veja quais são os custos da operação, como taxas e impostos, para saber se o rebalanceamento será benéfico;
  • oportunidades: analise o cenário e compare com o seu portfólio para saber se existem oportunidades no mercado que podem ser aproveitadas com o rebalanceamento;
  • objetivos: considere seus objetivos e pondere se as suas escolhas ainda favorecem o que é prioridade para você no mercado financeiro. 

Qual a importância dessa estratégia para o investidor?

O rebalanceamento é uma estratégia que proporciona mais eficiência para a sua carteira. Como foi possível aprender, ele tem muitas funções na manutenção da sua estratégia e dos seus resultados. Saiba mais sobre a relevância de fazer esse procedimento!

Adequação ao perfil do investidor 

Você viu que o rebalanceamento permite ajustar os riscos da carteira. Considere um investidor de perfil moderado, que aloca parte do seu patrimônio em ações. Se elas apresentarem valorização com o tempo, esses papéis passarão a ocupar um percentual maior em seu portfólio e ele ficará mais arrojado.

Por outro lado, se o portfólio de um investidor mais arrojado se tornar muito conservador — como na desvalorização dos ativos e valorização de títulos de renda fixa—, isso pode representar a perda de oportunidades. Portanto, rebalancear a carteira permite adequá-la à sua tolerância ao risco.

Manutenção da diversificação da carteira

A diversificação da carteira oferece diversos benefícios ao investidor, como ao impedir a concentração de recursos nas mesmas condições. Porém, com as movimentações do portfólio geradas pelas oscilações do mercado, ele pode se tornar mais concentrado e perder as vantagens da diversificação.

Logo, rebalancear ajuda a manter uma carteira diversificada. Isso é útil para reduzir o risco da estratégia e ampliar o potencial de retorno, favorecendo os resultados.

Tomada de decisões mais racional

Você já sabe que a tomada de decisão racional no mercado financeiro depende de uma estratégia consistente. Nesse contexto, reavaliar periodicamente a carteira o mantém focado em sua estratégia principal e evita que você seja influenciado pelas flutuações passageiras.

Assim, há como compreender as oscilações e se programar para adaptar as suas decisões conforme o seu caso. Desse modo, o titular não perde as possíveis oportunidades que surgirem, ao mesmo tempo que age de forma prudente e planejada.

Como fazer o rebalanceamento da carteira de investimentos? 

Até aqui, você conheceu a estratégia do rebalanceamento da carteira. Agora é o momento de saber como colocá-la em prática. Acompanhe!

Defina a proporção das classes de investimentos em sua carteira

Para ter uma carteira de investimentos equilibrada, você deve determinar a proporção a ser ocupada por cada classe de investimentos, entre renda fixa e renda variável.

Ao fazer essa divisão, o seu rebalanceamento ficará mais simples, pois você saberá quais ajustes deverão ser realizados quando as proporções mudarem. Uma possibilidade é fazer uma separação percentual, determinando o volume de cada tipo de ativo no portfólio. 

Determine a periodicidade ideal para a reavaliação

Você pode estar se perguntando qual é a frequência ideal para fazer o rebalanceamento, certo? Não existe uma resposta geral para essa questão, já que o tempo ideal para ajustar o portfólio depende da estratégia, interesses e alternativas de cada investidor.

Um caminho é determinar um intervalo fixo para reavaliar a carteira. Também é possível fazer esse processo estabelecendo um limite percentual para as classes de ativos. Por exemplo, um investidor poderia ter o teto de 15% do portfólio em renda variável e rebalancear quando ele fosse ultrapassado.

Realize as operações necessárias

Após determinar a proporção e o momento ideal de rebalancear, o passo seguinte é realizar as operações necessárias para reequilibrar o portfólio. Como você viu, isso pode ser feito pela compra dos ativos em menor proporção ou pela venda daqueles com participação mais elevada na carteira.

Conforme você aprendeu, o rebalanceamento da carteira de investimentos é uma estratégia importante para manter o seu planejamento principal e favorecer os seus objetivos. Aplique as dicas que você aprendeu neste conteúdo e fortaleça a sua estratégia no mercado financeiro. 

Gostou das informações que você acabou de conferir? Então confira também por que você não deve tentar acertar o market timing!

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